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Povo Krahô mantém grande parte da cultura preservada no Tocantins

Desde segunda-feira (21) a TV Anhanguera tem apresentado em todos os telejornais, uma série de reportagens sobre os povos indígenas do Tocantins que vão participar dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI). O povo Krahô desistiu de fazer parte da competição, por não concordar com a organização dos jogos. Mas mesmo assim a cultura, o esporte e as tadições que fazem parte da história dessa etnia podem ser conferidas nos vídeos:


Krahô

Para chegar até a aldeia é preciso seguir pela TO-010. São 450 km saindo de Palmas rumo à região nordeste do estado. Parte do caminho é um pouco complicado. São 70 km de estrada sem nenhum ponto de apoio, apenas cascalho e muita poeira. Esse é um dos poucos povos que ainda mantém grande parte da cultura preservada. Muitos andam sem roupas. As mulheres vestidas com saias coloridas e o resto do corpo coberto apenas pelas tintas e colares. (Veja acima o vídeo exibido no Bom Dia Tocantins)
Na aldeia não há energia elétrica, nem eletrodomésticos, por isso a comida é preparada

do lado de fora, num fogão feito com pedras e alimentado pela lenha. Assim como seus antepassados faziam há centenas de anos, enquanto as mulheres cozinham, os homens também trabalham. Primeiro eles lavam os cipós retirados da árvore do buriti, depois é hora de desfiar um a um e começar a trançar. Em dia de festa na tribo, o índigena José Krahô prepara o cocar para usar no evento. "Na hora da apresentação fica todo mundo enfeitado, todo mundo bonito", conta.

A aldeia é organizada em forma de círculo e a medida que as famílias vão aumentando, mais casas vão sendo construídas uma ao lado da outra. E no centro, no 'cá', que em português significa pátio, acontecem todas as atividades culturais do povo Krahô.

É também nesse local que eles recebem os visitantes das outras dez aldeias Krahô da região, que vem para os jogos tradicionais do povo. "Está tudo animado, o pessoal está em casa bem animado e bem preparado", afirma o indígena Osmir da Cachoeira.

O filho do cacique, o indígena Renato Krahô, conta que esse é um espaço sagrado. Para eles, os caminhos que dão acesso às casas, são na verdade os raios do sol, símbolo do povo Krahô."É nesse espaço que acontecem todas as atividades culturais, como danças, cânticos e várias modalidades esportivas."

Nas casas feitas de barro e palha a gente ouve um som, uma espécie de música. É o canto do chamamento. Cada família reúne seus parentes para a festa e enquanto não chegam todos, um indígena não para de cantar. "Nós estamos animados mesmo, estamos felizes. Enquanto ele canta, o outro fica ouvindo e vem logo", explica Renaldo Krahô.

Esporte

As provas esportivas realizadas na aldeia são de atividades tradicionais do povo Krahô, como o arco e flecha. "Essa é nossa tradição mesmo. Nós continuamos incentivando os alunos para não perder nossa arte. Desde de cinco anos eles vêm treinado", explica o indígena Fábio da Cachoeira.

Essa é apenas uma parte dos costumes. Os Krahô levam a vida com simplicidade, alegria e sempre carregando a identidade da etnia.

JMPI

Com a desistência do povo Krahô em participar dos jogos mundiais, o Comitê Intertribal convidou os Apinajé, que num primeiro momento confirmaram participação, mas depois acabaram desistindo pelos mesmos motivos. Uma reunião está marcada agora com os Xambioá, que podem ser a quarta etnia do nosso estado a participar dos jogos.

G1 TO, com TV Anhanguera
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