
Segundo o Ministério Público (MP-AL), a organização também é responsável por porte ilegal de armas, lavagem de dinheiro e roubo e receptação de carga Ao todo, estão sendo cumpridos 49 mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Segundo a SSP, os alvos são considerados de grande articulação e periculosidade no mundo do crime. Dos mandados expedidos foram 26 de buscas e 16 prisões referentes a tais buscas e mais sete mandados de prisão para presos, ou seja, representação contra reeducandos com participação no grupo criminoso detectada durante as investigações.
De acordo com o MP, o grupo pode ser responsável por 90% dos roubos de carga cometidos nas estradas alagoanas. Os investigadores descobriram que a organização agia em cidades como São Sebastião, Porto Real do Colégio e Delmiro Gouveia, sem distinção do tipo de carga. Ainda segundo o Ministério Público, um integrante da organização, por meio de deleção premiada, revelou que após praticarem o delito, os assaltantes escondiam e vendiam os produtos subtraídos em território pernambucano, principalmente nas cidades de Garanhuns e Águas Belas. “Não há dúvidas que, nas residências e endereços colhidos durante as investigações, podem ser encontrados objetos e documentos capazes de substanciar a ação penal. As investigações apontam claramente que os roubos aconteciam em Alagoas e os produtos levados para Pernambuco, onde a organização mantinha toda sua estrutura”, afirmam os promotores de Justiça Antônio Luiz dos Santos e Davi Lopes. Segundo a SSP, na terça (8), aconteceu uma reunião com a participação de investigadores do Gecoc, da Deic e de Pernambuco para a discussão de alguns detalhes da operação. A ação é coordenada pelo delegados Mário Jorge Barros, diretor da Deic e Guilherme Iusten , da Delegacia de Roubo de Cargas.