
O juiz que tomou a decisão, Rafael Gonçalves de Paula, destacou que já se passaram 38 dias desde a prisão, sem que o inquérito tenha sido concluído. Na sentença ele ressaltou que não há evidência de que a investigação seja complexa e que por isso não há qualquer justificativa plausível para a demora.
O crime aconteceu na manhã do dia 1º de abril, em Palmas. O subtenente da Polícia Militar, Milton Caetano, foi baleado durante um assalto na casa dele na quadra 904 Sul, em Palmas. Ele foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e levado para o Hospital Geral de Palmas (HGP), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Conforme as informações da PM, o policial foi abordado por dois criminosos armados. Os homens tentaram roubar o veículo da vítima após o crime. Ele teria reagido ao assalto e por isso acabou baleado.
No dia seguinte, dois suspeitos de envolvimento no crime morreram em confrontos com a PM e quatro pessoas acabaram sendo presas, entre elas estava Carlos Alberto. Além dos suspeitos da morte do policial, também foram presos suspeitos de acobertar e auxiliar na fuga dos envolvidos.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o inquérito já foi concluido e que foi encaminhado ao poder judiciário. A SSP não informou a data em que o inquérito foi concluido ou o motivo do documento ter sido entregue fora do prazo. No sistema de consulta processual do Tribunal de Justiça está registrado que a Polícia Civil só entregou o documento no final da tarde de terça-feira (9), após a decisão do juiz.
O G1 tentou entrar em contato com o advogado do suspeito para pedir um posicionamento a respeito do caso, mas ele não atendeu aos telefonemas.