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ÓLEO QUE ATINGIU LAGO PARANOÁ VAZOU DO PALÁCIO DO PLANALTO, DIZ SECRETARIA

Mancha de óleo de 180 metros surgiu no lago na última sexta-feira. GDF diz que multa será de R$ 50 mil; G1 espera resposta da Presidência. O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal, Eduardo Brandão, disse nesta quarta-feira (22) que o óleo derramado na última sexta-feira (17) no Lago Paranoá, em Brasília, teve origem de um vazamento em uma caldeira de um restaurante do Palácio do Planalto.

"Depois de alguns estudos com equipamentos nas galerias de águas pluviais, podemos afirmar que o óleo foi derramado dentro da área do Palácio do Planalto, no poço de visita", disse. "Provavelmente um vazamento que veio da caldeira do Palácio que atende ao restaurante."

"Podemos afirmar com certeza que saiu dessa área. O que estamos concluindo no estudo clínico é se é óleo de caldeira ou de poço lubrificante", disse. "Nós temos inclusive o relato de que ocorreu um acidente na caldeira, por isso inclusive ela já estava desligada ontem quando fizemos a vistoria."

A administração do Palácio do Planalto deverá ser autuada em aproximadamente R$ 50 mil, segundo o secretário. Foi entrado em contato com o Palácio do Planalto, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

"Vamos autuar o administrador do restaurante do Palácio. A nossa equipe visitou o local e a caldeira foi desligada. Eles não são reincidentes e eles se propuseram a fazer a modernização do equipamento", disse Brandão.
Segundo Brandão, os responsáveis pela caldeira agiram com "transparência". "Eles foram absolutamente abertos. Nossa equipe foi lá e caminharam com tudo. Foram transparentes e estão preocupados em tomar providências necessárias", disse.

O secretário atribuiu a alta frequência no derramamento de óleo no lago ao envelhecimento das caldeiras instaladas no DF. "O primeiro grande fator são os equipamentos com idade mais que limite", disse. "A secretaria e o Ibram estão intensificando a fiscalização e recomendando a troca desses equipamentos."

Brandão afirmou que a mancha, de aproximadamente 180 metros e espessura de 2 milímetros, foi contida. "O lago está completamente despoluído. A ação de contenção do vazamento foi muito rápida e felizmente o dano ambiental é muito menor que o anterior."
Óleo de caldeira

No ano passado, uma mancha de óleo também supostamente vazada de uma caldeira, desta vez do Hospital Regional da Asa Norte, também atingiu o lago. O secretário disse que a empresa responsável pelas caldeiras do Hran ainda não pagaram a multa de R$ 280 mil porque o processo ainda está "tramitando".

Brandão disse não ter dúvidas de que o derramamento na época veio do hospital, apesar de a empresa responsável pelas caldeiras ter apresentado laudo contestando a informação. "Naturalmente ele vai se defender, ele tem todo o direito de se defender", disse.

Fonte: G1 DF
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