A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) opera desde às 6h desta quinta-feira (17/4) com 12 trens da frota, número estabelecido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) nos horários de pico. Segundo a assessoria de imprensa da companhia, 19 pilotos se apresentaram para trabalhar.
O Metrô-DF informou que existe uma escala entre os condutores e, por isso, precisa de uma quantidade superior de pilotos em relação ao número de trens.
Ontem, um dia após a determinação do TRT, a manhã começou com apenas oito trens em circulação. À tarde, depois que o governador Agnelo Queiroz anunciou o corte de ponto dos faltosos, 12 circularam nas estações.
A direção do Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô-DF) negou que tenha desobedecido a ordem da Justiça e afirmou que não precisará pagar multa R$ 50 mil, valor estabelecido por dia de descumprimento da decisão. O sindicato ainda não marcou uma nova data para assembleia da categoria sobre os rumos da greve.
Decisão do TRT
Na terça-feira (15/4), o desembargador André Damasceno determinou o retorno da metade do serviço do metrô, que servirá tanto para horários de pico quanto para horários normais.
Damasceno disse que novas decisões podem ser tomadas nos próximos dias. Apesar do feriado da semana santa, as ações da Justiça para resolver a situação do Metrô-DF continuarão, segundo o TRT.
Correio Braziliense
