
Na operação
Áspides, foram cumpridos 7 mandados de prisão preventiva (2 em Palmas e 5
em Redenção) e 13 (4 em Palmas e 9 em Redenção) mandados de busca e
apreensão. Veículos de luxo, imóveis e uma moto aquática foram
apreendidos. A Justiça Federal também determinou o bloqueio das contas
bancárias dos suspeitos, a fim de garantir o ressarcimento do prejuízo
suportado pela União em face dos recursos desviados do Fundo de Amparo
ao Trabalhador-FAT.
Na operação Justa Causa II, foram cumpridos 9 mandados de prisão preventiva e 9 de busca e apreensão.
Para fraudar o
Seguro-Desemprego, as quadrilhas faziam a baixa do vínculo empregatício
de trabalhadores comuns e com a ajuda de um servidor da Caixa Econômica
Federal de Palmas/TO desviava os recursos para si e para terceiras
pessoas.
Segundo a Caixa
Econômica Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego, que noticiaram a
fraude e deram suporte à investigação desenvolvida, a organização
criminosa desviou ao menos R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) dos
cofres públicos. A Polícia Federal contou com o apoio do Ministério
Público Federal no Tocantins e no Pará.
Participaram da deflagração simultânea 40 policiais federais no Estado do Tocantins e 44 no Pará.
Os envolvidos
responderão pelos crimes de estelionato majorado (Art. 171, §3º do CPB),
organização criminosa (Art. 2º da Lei 12.815/13), peculato (Art. 312 do
CPB) corrupção ativa e passiva (Arts. 333 e 317 do CPB) e lavagem de
dinheiro (Lei 9.613/98), cujas penas somadas, caso condenados, podem
chegar a 30 anos de reclusão.
Os presos, após
interrogados, serão custodiados em estabelecimentos prisionais nas
cidades de Palmas e de Redenção, onde ficarão à disposição da Justiça
Federal.(Informações da PF)