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GOVERNO TEM FORÇA PARA ENCARAR UMA GREVE GERAL?

O embate entre a administração do governador Marcelo Miranda (PMDB) e as categorias de servidores públicos afetadas pelos cortes de benefícios concedidos na governo anterior caminha para o recrudescimento. Os dois lados demonstram disposição de manter suas posições. 

De um lado o governo argumenta que os benefícios aos servidores concedidos no governo do ex-governador Sandoval Cardoso (SD) são ilegais, desrespeitam a Lei de Responsabilidade Fiscal e geram um déficit de R$ 1 bilhão nas contas do governo. Por outro lado, os sindicatos argumentam que as medidas do governo de suspender benefícios seriam inconstitucionais e exigem o pagamento dos reajustes, progressões, promoções e realinhamentos salariais.

Uma enquete realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais do Tocantins (Sisepe), divulgada nessa quarta-feria, 18, mostrou que 51,8% dos 1.395 participantes estariam dispostos a fazer greve geral por tempo indeterminado, até que o Governo do Estado conceda novamente todos os direitos que foram revogados no último dia 11 de fevereiro. 

Secretários que integram a Comissão de análise de pessoal sobre os recursos financeiros do Estado se reuniu com representantes de sindicatos e associações de servidores públicos nessa quarta-feira. O governo apresentou mais uma vez a realidade financeira do Executivo e agendou reuniões separadas para discutir a situação de cada categoria. 

O secretário da Administração, Geferson Oliveira, explicou que não é intenção do governo partir para um confronto direto com os servidores.  “Qual o Estado que quer gerar desgaste com categorias? Nenhum", afirmou. 
Entretanto, a meta do governo é conceder os benefícios dentro da legalidade. “Existem uma série de questionamentos com relação a esses benefícios uma vez que o Estado está fora do Limite de Responsabilidade fiscal além disso não tem dinheiro para pagar”.

Os representantes da Polícia Militar e dos Bombeiros serão atendidos já na segunda-feira, 23, assim como a área da Saúde. Na terça-feira, 24, serão atendidas as categorias da Polícia Civil e, à tarde, da Educação. Na quarta-feira, 25, os auditores e o Quadro Geral.

Os sindicatos não aceitam. Entre as categorias mais dispostas a deflagrar greve imediata está a Polícia Civil. Para o presidente da Associação dos Policiais Civis do Estado (Aspol), sem avanço nas negociações, a categoria pode cruzar os braços já nesta sexta-feira, 20. “É lamentável que o governador Marcelo Miranda tenha decidido tratar os servidores públicos estaduais desta forma e encarar uma greve geral em menos de três meses de mandato. 

Nós, da Polícia Civil, nos sentimos enganados. Desde o início do ano tentamos manter um diálogo franco, mas percebemos que a intenção do Governo é ganhar tempo e gerar uma discórdia entre as entidades”, disse o presidente da Aspol, Paulinho Sousa Lima.

O procurador-geral do estado, Sérgio do Vale, garantiu que todos os benefícios que já foram incorporados nos salários dos servidores e já vinham sendo pagos serão mantidos. “Reduzir o que está implementado em folha jamais o governo fará isso. O que era para incrementar no mês de janeiro foi anulado ou encontra-se suspenso.

 A única coisa que foi suspensa é a questão financeira e orçamentária. A suspensão dos efeitos financeiros é suspensa porque não há disponibilidade financeira e orçamentária. A vontade do governante é cumprir a lei e para cumprir foi necessária”, garantiu ao lembrar que será feita uma auditoria na Folha de pagamento individualmente.Tocantins 247
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