
Nesta semana a Autoridade de Antiguidades divulgou a descoberta de pelo
menos duas mil moedas de ouro de mais de mil anos. O achado estava no
fundo do mar da cidade de Cesareia e foram resgatados por membros de um
clube de mergulho que se depararam com as moedas por acaso.
Assim
que foram avisados sobre o que esses mergulhadores encontraram, os
profissionais da Autoridade de Antiguidades voltaram ao ponto e, com
detectores de metais, acharam seis quilos de moedas. 
Segundo
o que foi publicado, as moedas encontradas são de dinares, meio dinar e
um quarto de dinar, a mais antiga delas foi cunhada em Palermo, na
Sicília, na segunda metade do século IX. Outras
moedas remontam a dois califas fatímidas que reinaram no fim do século X
e no primeiro terço do século XI em áreas que correspondem a parte da
África do Norte, Sicília e parte do Oriente Médio.

Acredita-se
que o tesouro fazia parte de um barco que naufragou transportando
arrecadação de impostos que seriam levadas para o governo central no
Egito.
Kobi Sharvit, diretor da unidade de arqueologia marinha da
Autoridade das Antiguidades, acredita em duas hipóteses: que o dinheiro
estava destinado a pagar os salários da equipe que defendia Cesareia ou
que pertencia a um rico mercador que negociava com os portos
mediterrâneos e teve o barco naufragado.