
Os professores do campus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT) decidiram em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, 24, manter o movimento grevista. A paralisação foi mantida com 59 favoráveis, 58 contrários. A votação também contabilizou dez abstenções e cinco ausências. A greve teve início junto com a dos técnicos administrativos, no dia 28 de maio. A mobilização já dura quatro meses
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Conforme a aluna do curso de Engenharia Ambiental, Maisa Junqueira, no campus de Porto Nacional, os docentes também optaram por continuar a greve, com 23 vots a favor e 3 contrários. Em Gurupi, foram 13 professores a favor de continuar a paralização, e 3 contra. Em Miracema também foram 13 docentes a favor da greve, e nenhum da volta as aulas.
O campus de Arraias foi o único em que a maioria dos professores decidiram acabar com a greve, foram 5 docentes a favor da paralização, e 15 contra.
O campus de Gurupi optou por não entrar em greve, portanto, não houve assembleia dos professores. Em Araguaína a reunião acontece na tarde desta quinta-feira.
Apenas professores específicos do campus aderiram ao movimento.
Segundo informações do comando de greve, a contagem oficial, onde serão somados os votos de todos os campus será na manhã desta sexta-feira, 25, no campus de Palmas da UFT.
Protesto
De acordo com a estudante de Comunicação Social, Lauane dos Santos, ao término da assembleia, alunos dos cursos da UFT fizeram um protesto com baterias reivindicando à volta as aulas.
Cleber Toledo