
O porta-voz Peter Cook não informou se Mohamed Emwazi morreu, afirmando
apenas que "os resultados da operação realizada durante a madrugada
estão sendo avaliados e informações adicionais serão dadas quando for
apropirado", segundo comunicado.
O Pentágono informou que o bombardeio foi realizado em Raqa, capital de fato da organização extremista no norte da Síria.
A cadeia CNN e o jornal Washington Post, citando dirigentes americanos,
afirmam que o ataque foi realizado com um drone e que o objetivo foi
identificado vários dias antes pela inteligência americana.
"Jihadi John" apareceu nos vídeos do EI que mostravam os assassinatos
dos jornalistas americanos Steven Sotloff e James Foley, do voluntário
americano Abdul-Rahman Kassig, dos voluntários britânicos David Haines e
Alan Henning, e do jornalista japonês Kenji Goto.
"Emwazi, um cidadão britânico, participou em vídeos que mostram os
assassinatos dos jornalistas americanos Steven Sotloff e James Foley, do
voluntário americano Abdul-Rahman Kassig, dos voluntários britânicos
David Haines e Alan Henning, do jornalista japonês Kenji Goto e outros
inúmeros reféns", detalha o departamento de Defesa.
Apesar não haver confirmação oficial, a emissora de televisão americana
"ABC News" citou um funcionário do alto escalão que não foi
identificado e contou que "Jihadi John" teria sido "aniquilado" em um
"golpe limpo" no qual não houve efeitos colaterais. Fontes militares
deram a mesma informação à "BBC".
De acordo com essa fonte, Emwazi teria sido atacado em Raqa no momento em que deixava um edifício e entrava em um veículo.
Emwazi, um programador de informática de Londres, nasceu no Kuwait, em uma família apátrida de origem iraquiana.
Seus pais imigraram para a Grã-Bretanha em 1993 depois que seus pedidos de cidadania kuwaitiana fracassaram.