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Violência da Capital repercute na sessão da Câmara de Vereadores em Palmas

A violência em Palmas, seja no trânsito ou por conta da marginalidade, foi alvo dos debates na sessão desta quinta-feira, 12, na Câmara Municipal de Palmas. O primeiro parlamentar a abordar o tema foi Claudemir Portugal (PPS), que expor preocupação a incidência de acidentes de trânsito.


Portugal recordou a morte, recentemente, de um bebê de apenas 04 meses, atropelado numa faixa de pedestre junto com a mãe, no centro de Palmas, e solicitou a sensibilização da sociedade para o respeito e reponsabilidade no trânsito.

O vereador destacou as faixas de pedestres elevadas, que a gestão já  está licitando. O mecanismo, na opinião de Portugal, forçará a redução da velocidade dos veículos, evitando novos atropelamentos nas faixas.

Por sua vez, Júnior Geo (PROS) questionou a utilidade das faixas vermelhas em algumas avenidas de Palmas. “Aquela faixa vermelha não e faixa de pedestre”, enfatizou, acrescentando que nem o pedestre nem os condutores de veículos conhecem este mecanismo do trânsito.

O vereador solicitou à Agência de Mobilidade de Trânsito e Transportes orientação à população quanto à utilização das faixas vermelhas.  Por sua vez, Milton Neris (PR) disse que em alguns trechos a faixa está mal localizada, gerando transtorno e perigo de acidentes.

Criminalidade

O parlamentar Major Negreiros (PP) voltou a comentar sobre a atual situação de insegurança pública da Capital e a desestrutura da Polícia Militar para combater o crime.

O vereador leu na tribuna cópia do que, segundo ele, seria um ofício emitido pela Superintendência de Transporte do Governo do Estado comunicando que o abastecimento dos veículos oficiais ficará “suspenso por tempo indeterminado”, a partir do dia 05 de novembro de 2015.

Negreiros acrescentou que recentemente quatro viaturas da PM tiveram que ser abastecidas pela Prefeitura de Palmas para poder fazer o patrulhamento de alguns bairros da cidade.

 O vereador ainda listou vários imóveis alugados pela administração estadual que estariam com o pagamento em débito. Em alguns casos, o proprietário, inclusive, já requereu a devolução do imóvel, a exemplo do prédio que abriga a Companhia de Bombeiros da PM de Taquaralto.

Major Negreiros afirmou que a falta de segurança nas ruas não é por culpa da PM,  mas do Governo do Estado que  não tem dado as condições necessárias ao comando da Polícia Militar para o trabalho da corporação, “não só em Palmas mas em todo o Tocantins” e cobrou  uma atitude do governo e a responsabilidade dos deputados estaduais nesta questão.

            O Adão índio (PSL) lamentou que nesta época de comemorações natalinas as famílias não têm paz em suas casas.  O vereador relatou o medo de crianças com assaltos em frente às escolas e a tentativa de estupro de uma adolescente recentemente na região dos aurenys.

Na mesma linha de pensamento,  Folha Filho (PTN), citando o caso de vários comerciantes de uma mesma avenida comercial assaltados em um mesmo dia, frisou que a insegurança tomou conta da cidade e pediu aos demais parlamentares que votem um requerimento, de sua autoria, que solicita a realização de uma audiência pública para tratar da questão da segurança da Capital.

A matéria já tramita na Câmara e tem a finalidade de reunir agentes das polícias Federal, Civil e Militar, além de representantes das demais instituições que atuam no setor, para discutir a problemática e propor soluções para conter a criminalidade.

“O Governo do Estado não está percebendo que é preciso tomar medidas sérias”, frisou Folha, também cobrando a responsabilidade da administração estadual.

Decoração natalina

A decoração natalina que está sendo montada nas ruas de Palmas também repercutiu durante a sessão.  O vereador Júnior Geo (PROS) questionou porque a gestão gastou recentemente quase R$ 1 milhão para comprar novos artigos de decoração se está promovendo a contenção de despesas, além do fato de que em anos anteriores já havia investido R$ 3,5 milhões em enfeites natalinos sob o pretexto de que não precisaria mais comprar com itens desta natureza para as comemorações subsequentes.

Para completar, Lúcio Campelo (PR) ressaltou que objetos decorativos não foram licitados.

Geo também comentou polêmica gerada em torno dos símbolos natalinos, especialmente quanto à personagem da Mamãe Noel em trajes sexy. O vereador reconhece o caráter inovador da decoração mas destaca que a prefeitura deveria ter ouvido a opinião da população já que trata-se do uso de dinheiro público.
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