O não cumprimento de acordos com categorias de servidores e de pagamentos de contratos firmados pela gestão municipal foram cobrados pelos vereadores Júnior Geo (PROS) e Lúcio Campelo (PR) na sessão desta quarta-feira, 13.
O primeiro parlamentar, referiu-se aos acordos firmados pela Prefeitura de Palmas com o SINTET- Sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins no final do ano passado para por fim ao estado de greve dos professores da rede municipal de ensino.
Júnior Geo destacou que a maior parte dos acordos até o momento não passam de promessas da gestão. O vereador citou como exemplos a eleição para diretores escolares, que deveria ter sido realizada até o mês passado, e o não pagamento das progressões atrasadas, além da climatização das escolas, até agora não concretizada.
Diante do não atendimento das reivindicações da categoria, o parlamentar alerta para um novo movimento grevista com prejuízos especialmente para os alunos e suas famílias por conta da “má gestão do município”.
Limpeza Pública
Já o vereador Lúcio Campelo cobrou o pagamento da empresa contratada para fazer roçagem e limpeza dos espaços públicos da Capital. Conforme o parlamentar, a prefeitura está firmando um novo contrato com a mesma empresa, no valor de R$ 12 milhões, mas não pagou o contrato anterior.
Campelo disse reclamou que as ruas, quadras e avenidas de Palmas estão sujas, com o lixo e mato alto ampliando o risco de infestações de doenças.
O vereador encerrou seu discurso criticando a administração municipal por gastar o dinheiro público em decoração de Páscoa e Natal, em festas e eventos, ao invés de priorizar demandas que amenizariam as dificuldades da população, tais como o abastecimento de remédios e a reativação das salas de aula destinadas aos alunos portadores de necessidades especiais.
Segurança Pública
A segurança pública voltou ao debate na Câmara por meio do vereador Jucelino Rodrigues (PTC). Com o objetivo de promover um enfrentamento mais intensivo aos assaltos, o parlamentar sugeriu a criação de uma equipe especializada em abordagem aos motociclistas.
A intenção é “apertar o cerco aos marginais” com uma abordagem mais rigorosa aos motoqueiros, considerando a incidência dos crimes praticados por criminosos circulando em motos.
