
Reapareceram neste domingo (19) o motorista e o ônibus do time de futebol do Formosa, cidade do Entorno do DF. O veículo estava com o material esportivo dos jogadores, que perderam a partida de abertura do Campeonato Candango por W.O, depois que o veículo foi levado. Em depoimento, o motorista disse que foi sequestrado com o ônibus e todo o material do clube.
O roubo aconteceu a pouco mais de 200 metros de um hotel em Taguatinga (DF), onde o time estava hospedado.
O roubo aconteceu a pouco mais de 200 metros de um hotel em Taguatinga (DF), onde o time estava hospedado.
Por volta das 23h deste sábado (18) os jogadores desembarcaram e o motorista, Charles Amâncio, foi estacionar o ônibus. Como não tinha vaga por perto, decidiu esperar. Foi neste momento que dois criminosos, um deles armado, o abordaram e anunciaram o assalto.
— Eles deram voz de assalto e avisaram que não queriam dinheiro, mas a mercadoria dos jogadores. Parece que já sabiam o que tinha dentro do ônibus e queriam as bolas e chuteiras. Aí eu disse que não tinha nada, mas me obrigaram a abrir o bagageiro e no mesmo momento me mandaram entrar e fomos em direção à Águas Lindas.
Amâncio disse que também foi forçado a beber cachaça, várias garrafas. Segundo ele, os criminosos venderam os materiais do time em vários locais de Águas Lindas (GO), região do Entorno do DF.
Durante quase 24 horas, o homem ficou refém dos criminosos e foi liberado junto com o ônibus do time.
— À noite eles falaram que nós íamos para Taguatinga. Entramos no ônibus e antes de chegar em Ceilândia (DF) paramos em um posto. Eles desceram, ficaram conversando e disseram que eu estava liberado. Fui embora, bastante assustado, com o ônibus e parei em um quartel do Corpo de Bombeiros de Ceilândia. Entrei em contato com o proprietário do veículo que já está tomando as providências cabíveis.
As polícias de Goiás e do DF investigam o caso e uma pequena parte do material roubado já foi recuperada. Os produtos estavam em uma casa de Águas Lindas.
O presidente do Formosa, Cacildo Cassino, disse que dos 36 pares de chuteiras levados, apenas três foram recuperados, além de algumas bolas e camisetas.
— Acho que foi um fato atípico. Eles estavam lá para fazer alguma vítima, mas como viram que o elenco do Formosa desceu sem bolsas devem ter imaginado que tinha muita coisa valiosa dentro do ônibus. Eles só aproveitaram o melhor momento para abordar o motorista.
Cassino contou que o prejuízo contabilizado até o momento já chega a R$ 15 mil e lamenta pelo crime, já que a maior parte dos materiais roubados eram de uso pessoal de cada jogador.
— Infelizmente o que foi recuperado não vai complementar o elenco, então estamos atrás de patrocínio para ver se conseguimos, pelo menos, repor o que foi levado.
O delegado plantonista do Ciops (Centro Integrado de Operações e Segurança) da Águas Lindas, Fernando Alves, contou que a casa onde algumas chuteiras e outros objetos foram encontrados fica na zona rural da cidade.
— Pela manhã recebemos a denúncia da população informando que naquele local estavam produtos de crime no qual o time de futebol de Formosa foi vítima.
As investigações continuam e a polícia ainda não sabe dizer se o crime foi encomendado. Apesar disso, o presidente do clube não acredita nesta hipótese, mas acha que foi coincidência.
Ele contou que o que a equipe pretende fazer agora é tentar na Justiça anular a partida em que o time perdeu por W.O.
— Aquela partida não deveria ter iniciado mesmo, porque eu acho que o trio de arbitragem tinha que rever a situação. Nós tínhamos uma pessoa desaparecida naquele momento, por mais que fosse motorista, fazia parte do elenco.
A Federação Brasiliense de Futebol foi procurada para comentar o assunto, mas ninguém foi encontrado até a publicação desta reportagem.
— Eles deram voz de assalto e avisaram que não queriam dinheiro, mas a mercadoria dos jogadores. Parece que já sabiam o que tinha dentro do ônibus e queriam as bolas e chuteiras. Aí eu disse que não tinha nada, mas me obrigaram a abrir o bagageiro e no mesmo momento me mandaram entrar e fomos em direção à Águas Lindas.
Amâncio disse que também foi forçado a beber cachaça, várias garrafas. Segundo ele, os criminosos venderam os materiais do time em vários locais de Águas Lindas (GO), região do Entorno do DF.
Durante quase 24 horas, o homem ficou refém dos criminosos e foi liberado junto com o ônibus do time.
— À noite eles falaram que nós íamos para Taguatinga. Entramos no ônibus e antes de chegar em Ceilândia (DF) paramos em um posto. Eles desceram, ficaram conversando e disseram que eu estava liberado. Fui embora, bastante assustado, com o ônibus e parei em um quartel do Corpo de Bombeiros de Ceilândia. Entrei em contato com o proprietário do veículo que já está tomando as providências cabíveis.
As polícias de Goiás e do DF investigam o caso e uma pequena parte do material roubado já foi recuperada. Os produtos estavam em uma casa de Águas Lindas.
O presidente do Formosa, Cacildo Cassino, disse que dos 36 pares de chuteiras levados, apenas três foram recuperados, além de algumas bolas e camisetas.
— Acho que foi um fato atípico. Eles estavam lá para fazer alguma vítima, mas como viram que o elenco do Formosa desceu sem bolsas devem ter imaginado que tinha muita coisa valiosa dentro do ônibus. Eles só aproveitaram o melhor momento para abordar o motorista.
Cassino contou que o prejuízo contabilizado até o momento já chega a R$ 15 mil e lamenta pelo crime, já que a maior parte dos materiais roubados eram de uso pessoal de cada jogador.
— Infelizmente o que foi recuperado não vai complementar o elenco, então estamos atrás de patrocínio para ver se conseguimos, pelo menos, repor o que foi levado.
O delegado plantonista do Ciops (Centro Integrado de Operações e Segurança) da Águas Lindas, Fernando Alves, contou que a casa onde algumas chuteiras e outros objetos foram encontrados fica na zona rural da cidade.
— Pela manhã recebemos a denúncia da população informando que naquele local estavam produtos de crime no qual o time de futebol de Formosa foi vítima.
As investigações continuam e a polícia ainda não sabe dizer se o crime foi encomendado. Apesar disso, o presidente do clube não acredita nesta hipótese, mas acha que foi coincidência.
Ele contou que o que a equipe pretende fazer agora é tentar na Justiça anular a partida em que o time perdeu por W.O.
— Aquela partida não deveria ter iniciado mesmo, porque eu acho que o trio de arbitragem tinha que rever a situação. Nós tínhamos uma pessoa desaparecida naquele momento, por mais que fosse motorista, fazia parte do elenco.
A Federação Brasiliense de Futebol foi procurada para comentar o assunto, mas ninguém foi encontrado até a publicação desta reportagem.