As entidades do Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado (Musme) apresentaram oficialmente nesta segunda-feira, 30, a proposta em relação ao pagamento da data-base, reforçando a cobrança para que o governo cumpra o acordo dos retroativo do ano passado e inclua o índice de 2016 ainda este ano. O Executivo prometeu analisar as possibilidade e apresentará posicionamento na primeira quinzena de julho.
Em conversa com o CT, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins, Cleiton Pinheiro, revelou que as entidades querem que o governo apresente sua contraproposta antes da assembleias gerais das categorias, marcadas para o dia 11 de junho. “Nós queremos estar com uma proposta já discutível para deliberação. Não podemos alongar a discussão porque isso penaliza o servidor”, disse.
O sindicalista revelou ao CT que o secretário-geral de Governo e Articulação Política, Lyvio Luciano, que preside o Grupo Gestor, pareceu estar tranquilo em relação a o pagamento dos reajustes “Nós ouvimos menos choro do governo, vamos dizer assim. O Estado está mais confortável que o ano passado. O que falta vontade política para conceder este direito”, comentou Cleiton Pinheiro.
Estado
De acordo com a Secretaria da Comunicação, Lyvio Luciano garantiu que a proposta será analisada pelo Grupo Gestor do Estado e, assim que houver um posicionamento do Governo, será agendada uma nova reunião. “Tentaremos manter o diálogo e buscar os entendimentos necessários, buscando manter uma relação harmoniosa entre o Estado e o servidor público”, destacou.
Lyvio Luciano também citou que a dificuldade para pagamento de benefícios, como a data-base 2016, é uma realidade em boa parte dos estados brasileiros, sendo um reflexo da crise econômico-financeira vivenciada pelo País desde 2015. “É preciso deixar claro que o governo do Estado não nega os benefícios aos quais os servidores têm direito. O que estamos buscando é a cada dia, por meio do equilíbrio das contas do Estado, a valorização do servidor, aquilo que ele merece, mas evidentemente dentro do que é possível de acordo com a capacidade do Estado”, disse.
Cléber Toledo
