
De acordo com o processo, as companhias criaram um ambiente no qual o grupo radical pôde espalhar seus ideais e suas táticas de recrutamente, permitindo ataques como o de San Bernardino. No dia 2 de dezembro de 2015, Syed Rizwan Farook e sua mulher, Tashfeen Malik, abriram fogo em uma festa de fim de ano do trabalho de Farook em um prédio do governo na cidade da Califórnia. eles deixaram 14 mortos e 22 feridos. Farook, um americano de 28 anos, filho de imigrantes paquistaneses, e Malik, uma paquistanesa de 29 anos, morreram em tiroteio com a polícia após o massacre.
Autoridades afirmam que eles agiram inspirados por militantes do Estado Islâmico. "Por anos os acusados deram, de maneira consciente e imprudente, contas para que o Estado Islâmico usasse suas redes sociais como uma ferramenta para espalhar ideais extremistas, levantar fundos e atrair novos recrutas", afirma a ação, registrada nesta quarta-feira (4) em uma corte distrital de Los Angeles. "Sem os acusados Twitter, Facebook e Google (YouTube), o crescimento explosivo como o mais temido grupo terrorsita do mundo do Estado Islâmico não seria possível." Segundo a Reuters, um porta-voz do Twitter se recusou a comentar o processo. A agência não conseguiu falar com representantes do Facebook e do Google.